Boicote aos anúncios do Facebook. Ao menos é isso o que pede o movimento #StopHateForProfit.
Desde o final do mês de junho, empresas se uniram em prol do combate ao discurso de ódio promovido por páginas e usuários da famosa rede social, o Facebook.
Promovida por uma série de entidades de direitos humanos, a campanha pedia a suspensão da contratação de serviços de anúncios da rede social durante o mês de julho.
Essa campanha pede medidas mais duras ao combate à desinformação e o discurso de ódio e intolerância promovidos por páginas e usuários.
O movimento vem de encontro às manifestações públicas contra o racismo policial nos EUA, após o assassinato de George Floyd por policiais brancos.
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Boicote aos anúncios do Facebook
De acordo com o site oficial, o movimento já conta com a participação de mais de 1.100 empresas e 100 organizações sem fins lucrativos.
O boicote pede o fim do lucro a partir do ódio, intolerância, racismo, anti-semitismo e fake news e incita empresas a pararem seus investimentos em mídias na rede social.
Com efeito, o boicote conta com a participação de contas milionárias como a Unilever, Coca-Cola, Hershey’s, Disney, entre outras.
A campanha acusa o Facebook de compactuar com manifestações de violência e preconceito na rede, uma vez que mantém essa suposta postura de neutralidade.
Com efeito, a empresa é acusada de lucrar a partir de ações de ódio e fake news promovidas por grupos de supremacistas brancos, entre outros.
Preocupado com a repercussão do movimento, o Facebook vem tentando dialogar com o movimento e apresentou novas regras de moderação de conteúdos.
Apesar da forte repercussão e da oficialização do Facebook em tomar medidas de combate à violência e desinformação, o movimento continua ganhando força.
Ficou interessado em saber mais sobre o Movimento Stop Hate for Profit? Clica no link abaixo, e leia na íntegra as empresas participantes.
Fonte: Stop Hate for Profit